Um retorno à infância...Tempo bom!



" Há um passado no meu presente
Um sol batendo no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão
E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade, alegria e amor
Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver..."
Essa canção além de linda me lembra a infância... Época nostálgica e bem diferente dos dias de hoje. 
Brincava na rua ralando os joelhos na terra, o que deixava as minhas tias e minha mãe loucas. Mesmo sendo uma menina, nunca fui de ficar dentro de casa brincando de "casinha". Jogar bola, pega-pega, esconde-esconde, pular corda, brigas, jogar pedras e correr atrás de alguém ou de alguém era a mais pura diversão! 
Os meninos sempre acabavam falando besteira e por vezes estúpidos, mas ainda assim me divertia mais com eles do que com as meninas. Completar álbum de figurinhas e ganhar no bafo as repetidas dos amigos era o máximo! 
Um tempo que não sentia medo e os dias eram longos. Cruzava a cidade de bike, patins e a pé por todo canto. Os parques de Porto Alegre eram pequenos pra tanta vontade de viver e curtir cada momento com o vento nos cabelos.

Ao assistir o filme "Still Alice" - ganhador do Oscar pela belíssima interpretação de Julianne Moore, no qual conta a história de uma professora que aos 50 anos começa a sofrer de Alzheimer, as únicas lembranças que ela se recordava era das alegres tardes com a irmã na infância. E acredito que são essas lembranças que ficarão pra sempre! 

Uma vez percorri em pé, na garupa da bike de um primo e com as mão apoiadas em seus ombros, me equilibrando entre os carros na movimentada Avenida Ipiranga, do Parque Marinha no Bairro Cidade Baixa até o Bairro Partenon. Pra ter uma ideia da aventura de criança, da uma olhadinha no mapa abaixo. 




Bons tempos... Espero que a música do Milton faça os visitantes do blog experimentarem, por alguns momentos, as lembranças gostosas de uma infância que não volta mais.


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Garota enlouquece platéia com habilidade inusitada - cantar e falar com a boca fechada!

A estudante de jornalismo, Amanda Gehlen Rodrigues, mostrou em um programa de auditório uma habilidade inusitada - cantar e falar com a  boca fechada!

Ilustração de Maíra Araújo - "Nanquinha"

Segundo a garota, ela não sabe como isso começou, apenas lembra que brincava quando criança e, ao saber do quadro do programa, no qual consiste em mostrar algo diferente em 30 segundos, ela resolveu cantar sem abrir a boca.

A estudante de 20 anos, resolveu enfrentar o suposto "mico" e com tranquilidade encantou à todos! "Meu objetivo era conhecer a produção de um programa ao vivo, já que quero trabalhar na área", explica Amanda em sua rede social. O próprio apresentador, admirado com a atração, brincou: " Como jornalista, ela poderá ganhar dois salários, um narrando de boca aberta e outro de boca fechada".

 Divertida, alegre e simpática, vale a pena conferir o link do vídeo abaixo a desenvoltura dela na apresentação!




Enjoy it!  :D


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"O filho da noiva" - delicado e emocionante

São tão poucas opções de filmes interessantes atualmente, que indico este belíssimo filme argentino como um alento às almas sensíveis e admiradoras de histórias bonitas e emocionantes.

"O filho da noiva" é um filme delicado sobre as lutas internas que o homem trava na busca constante para encontrar sua identidade. Um argentino à beira do caos numa Argentina à beira do caos. Um quarentão estressado que não tem tempo para dar atenção à namorada, à filha e à mãe (que sofre do mal de Alzheimer). Um drama com pitadas de humor e fortes doses de emoção, buscando de cara a empatia com o público. Não é de se estranhar que o filme tenha figurado entre os cinco finalistas de melhor filme estrangeiro no ano de 2002. 

Belo e atual, vale a pena assistir!



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"Sonhamos o voo, mas tememos as alturas."

"Somos assim. Sonhamos o voo, mas tememos as alturas. Para voar é preciso amar o vazio. Porque o voo só acontece se amar o vazio. O vazio é o espaço da liberdade, a ausência de certezas." Rubem Alves

Se a vida é breve e deixar de viver será um dia inevitável, por que o temor?

Nas minhas férias no RJ, pela segunda vez, cometi o ato "insano" de voar. E resolvi compartilhar este momento no blog. 

Acredito que a sensação libertadora e o contato com a natureza desta maneira nos fazem refletir e ver o mundo de outra forma. Ao rever as imagens, consigo lembrar de todas as sensações - o vento no rosto, o frio na barriga, o riso nervoso e por fim o êxtase com a paisagem linda e exuberante. 

Semelhante ao meu primeiro mergulho no fundo do mar, são experiências que todos deveriam ter pelo menos uma vez na vida. O próximo desafio - salto de paraquedas! Mas antes, um tranquilizante para minha mãe que não gosta nem de rever as imagens... kkk.





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Oscar 2014

Oscar 2014 vira pizza!
Durante a premiação, Ellen organizou uma "selfie" com seu celular, reunindo Meryl Streep, Julia Roberts, Lupita Nyong'o, Jennifer Lawrence e grande elenco. O post no Twitter com a foto tirada por ela superou 2 milhões de retweets, batendo recorde que era de Barack Obama. A pizza, pedida de brincadeira por Ellen durante a cerimônia, foi distribuída com ajuda de um entregador para Brad Pitt e outros atores das primeiras fileiras.
Alguns principais vencedores que foram anunciados no Oscar 2014: 

Filme
"12 anos de escravidão"

Diretor
Alfonso Cuarón, de "Gravidade"

Atriz
Cate Blanchett, de "Blue Jasmine"

Ator
Matthew McConaughey, de "Clube de compras Dallas"

Atriz coadjuvante
Lupita Nyong'o, de "12 anos de escravidão"

 

Ator coadjuvante
Jared Leto, de "Clube de compras Dallas"

Roteiro original
Spike Jonze, de "Ela"

Roteiro adaptado
John Ridley, de "12 anos de escravidão"

Filme estrangeiro
"A grande beleza" (Itália)
 
Animação
"Frozen: Uma aventura congelante"


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Ela - um filme para refletir sobre a sociedade cada vez mais virtual

A história  nos faz refletir sobre a solidão, num mundo repleto de oportunidades de novos relacionamentos virtuais. Theodore compra um OS1 com personalidade feminina, chamada Samantha, alcunha que ela mesma escolhe após ler um livro de nomes em menos de um segundo. Com a voz sexy da atriz Scarlett Johansson, o sistema parece uma pessoa comum, que existe em alguma dimensão. Em pouco tempo, a solidão de Theodore encontra um refúgio aparentemente seguro em Samantha. Ambos se apaixonam e começam um relacionamento.

Apesar de algumas críticas quanto as impossibilidades mostradas no filme, muito do que ocorre na ficção futurista, já é possível nos dias de hoje. Sem falar no isolamento cada vez maior das pessoas e a incapacidade de manter relacionamentos estáveis e reais.

"Ela" me impressionou e me preocupou quanto ao futuro... exatamente por isso recomendo, um filme que faz pensar e se emocionar. Enjoy it!
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A datilógrafa - leve, divertido, imperdível!



A dica de cinema para relaxar no fim de semana é um filme leve, divertido e com uma história inusitada!
Aos 21 anos de idade, Rose Pamphule (Déborah François) mora com seu pai e esta prestes a se casar com o filho de um garagista. Ela poderia virar uma dona de casa, mas a jovem tem planos mais ambiciosos. Ela sai de sua cidade e tenta um emprego de datilógrafa no escritório de seguros de Louis (Romain Duris). Mesmo diante de suas habilidades como secretária fraquíssimas, o homem fica impressionado com a velocidade com a qual Rose consegue digitar. Logo, o espírito competidor de Louis é despertado: ele decide aceitar Rose como sua secretária, contanto que ela treine para participar da competição de datilógrafa mais rápida do país.
Outro ponto interessante desse filme francês é que ele é ambientado nos anos 50 e sua caracterização de época é sensacional, em todos os detalhes, cenários, figurinos, trilha sonora e assim por diante – um enorme bom gosto!
A maravilhosa locação de Paris é magnificamente mostrada, num olhar de um morador dos anos 50 na “cidade luz”, onde carros transitavam sob a Torre Eiffel.

Para quem ainda não assistiu, recomendo!Deixe de lado os favoritos da academia para o Oscar e  desfrute de um filme leve, divertido e imperdível!  Enjoy it!
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Out of Africa - Entre Dois Amores (título no Brasil) ou África Minha (título em Portugal)

Amo este filme e por isso indico para quem ainda não o viu. Um drama romântico de 1985 dirigido e produzido por Sydney Pollack e estrelado por Robert Redford e Meryl Streep. Este filme recebeu 28 prêmios de cinema, incluindo sete Oscars da Academia.



O filme relata a história real da baronesa dinamarquesa Karen von Blixen-Finecke (Meryl Streep), uma mulher independente e forte que dirige uma plantação de café no Quênia, por volta de 1914. Para sua total surpresa, ela se descobre apaixonada pela África e pela sua gente. Casada por conveniência com o Barão Bror von Blixen-Finecke, apaixona-se pelo misterioso caçador Denys Finch Hatton (Robert Redford).

O romance possui uma belíssima fotografia e retrata a África de forma primorosa, além de cenas inesquecíveis e lindas, com atuação impecável dos protagnonistas.


Um clássico que não pode ficar de fora de qualquer lista de cinema. Enjoy it!
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Natal pelo olhar das lentes

"O olho do homem serve de fotografia ao invisível, como o ouvido serve de eco ao silêncio." 
Machado de Assis

"Uma boa foto é aquela que abre sua imaginação, que traz emoção."
Martine Franck

"Fotografar, é colocar na mesma linha de mira, a cabeça, o olho e o coração."
Henri Cartier Bresson, 1994

Para iniciar este post, sobre esta arte que eu amo, algumas belas imagens de Natal e do Rio Grande do Norte, pelas lentes de dois artistas:

Canindé Soares

Repórter-fotográfico que em 2013, recebeu um dos maiores prêmios do jornalismo do Brasil, o Prêmio Abril de Jornalismo e autor de dois livros:
Vem Viver Natal - 2010
Natal por Canindé Soares - 2012

Sônia Regina de Macêdo

Professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte RN e da Universidade Potiguar, estreante na arte de fotografar, com trabalhos que já receberam o selo "Top Click" do grupo Caçadores de Imagens em 2013 e 2014.

Apreciem as belas imagens, enjoy it!


Canindé Soares




Sônia Regina de Macêdo













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A menina que roubava livros



Falando em adaptações para o cinema, fui assistir ao filme com receio de que pudessem estragar um livro maravilhoso.

O filme é emocionante para quem leu o livro, conhece os personagens e a historia. E emocionante também para quem não a leu. Porém, como toda adaptação, cortaram algumas partes essenciais, é claro, mas não compromete o resultado.

Senti falta da morte narrar mais os acontecimentos conduzindo o destino dos personagens como no livro. Mas é um filme bonito, com uma história maravilhosa e com excelente atuação de Geoffrey Rush, como Hans, seu pai adotivo,  e de  Emily Watson, como Rosa, sua mãe adotiva.

Enjoy it!






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